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The Oz:

Um sonhador lúcido por natureza, eu caminho pelas ruas em constante devaneio. Olho a vida ao meu redor com os olhos de Will Eisner e a sensibilidade das histórias de Neil Gaiman. Alguém já me disse que sou o último dos românticos. De alma transparente, de coração ingênuo, calado e meio ermitão, talvez um dia eu me torne uma daquelas figuras mitológicas que dizem andar pelas ruas das cidades cinzas, mas que ninguém nunca viu. No fundo sou só um cara normal, com Orkut e amigos pseudo-malucos. Nada demais. No fundo, somos todos normais, mesmo com a esquisitice em moda.



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Echo

quarta-feira, 21 de maio de 2008

O Menino da Caixa de Papelão

...então o menino entrou na caixa de papelão e fechou a tampa. Quando ele correu até a caixa e a abriu, o menino tinha sumido.
- Só uma maldita caixa de papelão, nada mais - resmungou pra si mesmo.
Acordou.
Estava sentado num ônibus. Olhou a chuva e o movimento da cidade pela janela. Viu ela ali, parada no ponto e correu pra conseguir descer a tempo. Mas ela não estava mais lá. Havia sumido também. Só que desta vez ele não acordou. Sentou-se no ponto, sentia-se cansado. Pegou o grande livro em seu colo, cheio de páginas e mais páginas em branco. Abriu e viu um parágrafo escrito. Admirou a chuva, deixou uma pequena lágrima escorrer pelo canto do olho direito e então se foi. Morreu.

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postado por The Oz às 03:22